Dia das mães...
Podia ter sido como todos os outros - maravilhoso, cheio de atenção e carinho, amoroso, quente e alegre. Dessa vez foi tudo isso e ainda mais.
Foi o primeiro de muitos, mas, como todos os primeiros, será inesquecível.
Num carro, parada por três horas no trânsito de uma marginal mais do que liquidada como via de transporte, me vi leve como o vento, feliz como um sabiá cantando, plena como o universo.
Eu estava, como falei numa hora de desabafo, "profundamente nervosa" - o que provocou risos nas minhas filhas, que aliás, cantaram, viram ratinhos (lindos, aos olhos delas) no meio do mato, conversaram, como se nada mais importante do que estarmos lá juntas existisse.
Era um nervoso diferente - não era raiva, era vontade de agir... pura e simples, sem dor nem angústia.
Eu estava bem, apesar do desconforto e do medo do carro ferver e ficarmos presas no meio daquela multidão de escapamentos fedorentos...
Minha vida estava lá comigo.
E, se expandido, mais e mais, a cada dia.
Caiu a ficha!
A felicidade, está mesmo, dentro da gente.
Em todos os sentidos que essa frase pode ter.
2 comentários:
Mas os ratinhos eram mesmo muito fofos!! rsrsss
Não vai mais escrever???????
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