Essa foi a semana das dores.
Foi assim que eu descobri que a terapia, começada há pouco mais de dois meses, está funcionando.
Meu corpo representa com dores a limpeza que o meu subconsciente está fazendo, como que se, com isso, me avisasse para continuar, apesar dos pesares.
Já tinha lido em livros de auto-ajuda de diversos autores (nos velhos tempos de recém divorciada) que a "limpeza emocional" tem um período de piora antes de melhorar e que isso seria um sinal de que o tratamento estava funcionando.
Só não imaginei que levar a sério a terapia iria me deixar tão doída!
Primeiro um "refluxo" estranho (influência da minha preocupação com o Theo?), depois uma pedrinha no rim que passeou pelo meu corpo por uns dois dias, depois uma dor estranha na coluna, que eu atribuí ao novo fretado, que tem bancos mais duros e desajeitados... Fora o nariz entupido (fazia tempo que eu não tinha... snif, snif...) e a garganta arranhando (logo agora que tem três shows importantes chegando!).
Se isso for sinal de que tudo está indo bem, vou ter alta da terapia logo, logo!
sexta-feira, 19 de março de 2010
quinta-feira, 18 de março de 2010
A mão
Não existe contato físico mais forte, mais profundo, mais emocionante, do que a mãozinha pequena de um bebê que se ama segurando nossos dedos, acariciando nosso rosto, agarrando com força nossa roupa para se apoiar.
Sinto isso desde que os dois nasceram, todas as vezes que os encontro.
Cada toque me enche de energia, de alegria, de coragem.
Eles, tão pequenos, transmitem pelos dedos força e doçura, calor, esperança e magia.
Ainda outro dia, chorei até, quando o Theozinho, depois de uma mamadeira gostosa, segurou minha mão, como que agradecendo o leite quentinho. Ele fez isso e me olhou bem no olhos, como se comemorasse a felicidade de ter seus desejos atendidos.
E num outro, quando o Darion, num soninho gostoso no meu colo, esticou o bracinho e tocou no meu rosto, como se quizesse ter certeza de que eu estava lá e não iria sair de lá.
Gente!
Ser vó é um sonho!
Sinto isso desde que os dois nasceram, todas as vezes que os encontro.
Cada toque me enche de energia, de alegria, de coragem.
Eles, tão pequenos, transmitem pelos dedos força e doçura, calor, esperança e magia.
Ainda outro dia, chorei até, quando o Theozinho, depois de uma mamadeira gostosa, segurou minha mão, como que agradecendo o leite quentinho. Ele fez isso e me olhou bem no olhos, como se comemorasse a felicidade de ter seus desejos atendidos.
E num outro, quando o Darion, num soninho gostoso no meu colo, esticou o bracinho e tocou no meu rosto, como se quizesse ter certeza de que eu estava lá e não iria sair de lá.
Gente!
Ser vó é um sonho!
quinta-feira, 4 de março de 2010
O guarda-chuva
Era lá pelo final de 2007...
Estava em São Paulo, terra da garoa, no horário do almoço em plena Barão de Itapetininga.
Chove chuva e eu sem guarda-chuva.
Loja lá é o que não falta.
Saí de uma com o guarda-chuva mais maravilhoso que eu já tinha visto. Preto, brilhante, com lindas tulipas vermelhas.
Cheguei em casa à noite, toda feliz com minha nova aquisição.
Mostrei para o povo e só levei gozação. Todos, sem exceção, acharam o meu lindo guarda-chuva horroroso. O adjetivo mais suave foi: brega!
Gosto não se discute e, no fundo, eu sabia que isso não ficaria assim.
Semana passada, descendo do fretado na mesma São Paulo garoenta (inventei um adjetivo novo?), caminho em direção ao trabalho e vejo um irmão gemeo do meu guarda-chuva subindo pela rua, vindo de encontro a mim. Ele vinha pelas mãos de um homem e, ao nos percebermos, meio que levamos um susto.
O que meu guarda-chuva faz nas mãos de outra pessoa?
Ao nos cruzarmos, já passado o susto inicial, meio que nos cumprimentamos pelo bom gosto, com um discreto olhar...
Eu sabia que o pessoal lá de casa estava errado quando julgou meu guarda-chuva.
Levou mais de dois anos, mas eu provei!
Estava em São Paulo, terra da garoa, no horário do almoço em plena Barão de Itapetininga.
Chove chuva e eu sem guarda-chuva.
Loja lá é o que não falta.
Saí de uma com o guarda-chuva mais maravilhoso que eu já tinha visto. Preto, brilhante, com lindas tulipas vermelhas.
Cheguei em casa à noite, toda feliz com minha nova aquisição.
Mostrei para o povo e só levei gozação. Todos, sem exceção, acharam o meu lindo guarda-chuva horroroso. O adjetivo mais suave foi: brega!
Gosto não se discute e, no fundo, eu sabia que isso não ficaria assim.
Semana passada, descendo do fretado na mesma São Paulo garoenta (inventei um adjetivo novo?), caminho em direção ao trabalho e vejo um irmão gemeo do meu guarda-chuva subindo pela rua, vindo de encontro a mim. Ele vinha pelas mãos de um homem e, ao nos percebermos, meio que levamos um susto.
O que meu guarda-chuva faz nas mãos de outra pessoa?
Ao nos cruzarmos, já passado o susto inicial, meio que nos cumprimentamos pelo bom gosto, com um discreto olhar...
Eu sabia que o pessoal lá de casa estava errado quando julgou meu guarda-chuva.
Levou mais de dois anos, mas eu provei!
Assinar:
Postagens (Atom)