sábado, 13 de setembro de 2008

A primeira vez a gente nunca esquece

Minha filha do meio já disse algumas vezes que eu escrevo bem. Comentário muito especial, vindo de quem vem, uma das melhores escritoras que eu conheço.
Ontem mesmo ela disse: "você deveria ter seu próprio blog".
Minha resposta foi curta e simples: o leonino só gosta de se expor quando tem certeza de que vai ganhar. E eu, aos 51 anos, sou uma leonina mais do que típica: vaidosa, avessa a críticas (embora sugestões bem feitas sejam sempre bem vindas), controladora, forte e com muita vontade de viver tudo e mais um pouco.
Pensando mais tarde sobre a "sugestão" dela, me vi muito covarde. E, desde quando leoninos são covardes?
Me encontrei literalmente dentro de um paradoxo: ser ou não ser covarde? Arriscar ou não?
Durante a noite, assisti ao filme Mamma Mia (podem dizer o que for, mas, brega ou não, por enquanto e neste instante precioso e finito , é o filme da minha vida) e saí de lá com a sensação que riscos não são tão ruins assim. E que a vida não começa aos trinta, ou quarenta ou aos cinquenta, mas várias vezes, em qualquer época na nossa existência e desde que assim o queiramos.
Já vivi muito e posso não estar tão satisfeita com o proveito que tirei da vida que já vivi - a gente sempre desperdiça tempo com tanta bobagem - mas, daqui pra frente (o Aurélio deixa escrever pra?) a coisa é outra.
Experiência tem que servir para alguma coisa, nem que seja para nos deixar mais alertas.
E, por que não, para começar a escrever num blog?
Sejam bem vindos ao meu mundo!

2 comentários:

Fabi Araujo disse...

Amei!!!!!!!!!

Gezinho Jimmy disse...

Muito bom!!! Vou usar esse pensamento para mim e todo deveriam fazer o mesmo!! T amo.